quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

A berinjela voltou!


No último dia do ano, fui ver o pé de berinjela na varanda e a surpresa: mais meia dúzia de flores, prometendo novas berinjelas no ano que começa. O engraçado é que viajei e, quando voltei, as berinjelas já tinham passado do ponto de colher (colhi uma pequena para ver). Então resolvi deixá-las lá, para enfeitar a varanda e, no final, me darem muitas sementes, para dominar o mundo plantando berinjelas, hahaha.
Agora, essa surpresa. A planta está em um vaso pequeno, com uns 20 cm de circunferência, não é incrível?
Um dia, esse poste da foto não existirá e a foto ficará mais bonita. A casa da frente já está sendo reformada e promete ficar mais bonita no ano que vem.


domingo, 7 de dezembro de 2014

Fiz uma blusa de crochê!


A exclamação do título é porque faz muito tempo que eu não faço algo assim. Mas tive uma ideia e quis torná-la realidade. Comecei pegando os restinhos de fio Cléa coloridos e montei o círculo. Ai, com o fio cru, transformei o círculo em um quadrado. Então, fiz uma correntinha com o mesmo número de pontos da frente e criei as costas, trabalhando em direção ao centro das costas. No final, achei que ficaria legal um detalhe diferente para mostrar o acabamento das costas e fiz em azul. Por último, trabalhei as alças. E pronto, aí está a blusa :)

Atualização 08/12/2014: uma coisa que esqueci de falar e é importante: só tive a ideia de fazer as costas da blusa assim depois de fazer o Surprise Baby Cardigan, receita da Bia Medina. Essa receita é bem criativa e deu o caminho para eu chegar nesta. A receita está em: http://www.ravelry.com/patterns/library/surprise-baby-cardigan





segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Santiago


Nossa viagem desta vez foi para Santiago, Chile. Desde as cordilheiras vistas da janela do avião, já dava para saber que seria impressionante. Chegamos a uma cidade limpa, organizada, viva. 
Muito verde por toda a parte e muitas flores nas praças e nas sacadas dos prédios. Rosas lindas no Parque Arauco, pouco falado nos blogs que consultamos para planejar a viagem. Metrô bom e fácil de usar, nos levou para toda a parte, mesmo quando tinha que ser combinado com longas caminhadas. Afinal, estamos livres de horários e queremos conhecer a cidade, o melhor jeito é mesmo caminhar. E caminhamos muito, por El Golf, Providencia, Barrio Brasil, Lastarria, Bella Vista.
Passeamos muito e comemos bem, peixes diferentes e saborosos, lomito com palta, um sanduíche de pernil com abacate e mais não experimentamos porque minha gastrite impediu que eu comesse o lomo a lo pobre, um bife frito, com cebola frita, batata frita e ovo frito. Tomei vários sucos de frutas, frutilla, chirimoya, piña. Aí fui experimentar o de frambuesa e me lasquei, azedo como que, a gastrite reclamou. Tinha que ficar perguntando toda hora, é azedo? é picante? Não almoçamos no Mercado Central porque o ambiente não me agradou, cheiro de peixe por toda a parte, chão molhado, gente te chamando para entrar no restaurante a cada dois passos. Fomos ver como era o La Vega, o mercado de frutas e verduras, mas achei pequeno e sem tanta variedade. 
Fomos bem atendidos em toda parte, falamos muitos olás, buenos dias, gracias, tchau e usamos muito o poder do sorriso e da risada solidária para nos entendermos. Visitamos os shoppings, mas compramos pouco, adquirimos mais visão da cidade passeando no centro, vendo os muitos cães de rua, os carrinhos vendendo mote con huesillos ou cabritas, os engraxates, as lojas populares, os cafés-com-pernas, os executivos passando apressados, os velhinhos bem devagarinho e a mulher lendo o livro na mesa do café.
Sentimos a energia poderosa da casa de Pablo Neruda, La Chascona. Ao sentir o perfume das flores, pude sentir também o amor do poeta e Matilde, naquele mesmo lugar onde ele foi velado. A casa de arquitetura criativa é um jogo de esconde-esconde, com direito a porta secreta, muitas escadas externas, grades desenhadas com o sol e taças coloridas.
Vimos como o povo se vira, vende-se muita comida na rua, hamburguesas, panes integrales caseros, mini pizzas, arrolados primavera, salada de frutas. O povo também não parece ter a nossa neura de paulista, senta-se nos bancos das praças e parques, deita na grama, namora, dá uma moeda ao pedinte que vem lhe falar e continua a conversa, a ginástica, a meditação.
Fomos à vinícola Concha y Toro de metrô e ônibus. Bem longe do centro da cidade, vimos como a cidade muda ao chegar mais perto da periferia. O ônibus é bem velho e leva à vinícola toda linda. Fizemos o tour em português com um guia baiano, que explicou tudo e nos guiou na degustação.
Um dia, pegamos o ônibus e viajamos uma hora e meia para conhecer Valparaíso e Viña del Mar. Chegando lá, passeamos na feira de antiguidades e resolvemos que seria melhor contratar um passeio para conhecer mais coisas. Achamos o sr. Mário que quase foi sequestrado pela polícia de Pinochet quando tinha 12 anos e a família emigrou para a Austrália para depois retornar ao Chile. Conhecemos os cerros e ascensores de Valparaíso, um pouco da história do porto que perdeu sua grande importância quando se inaugurou o canal do Panamá e da história da cidade feita de muitas nacionalidades e que hoje é patrimônio mundial. Em seguida fomos para Viña del Mar, a cidade de veraneio dos ricos há muito tempo, com cara de Miami e com a água gelada do Pacífico.
Sempre que viajamos, tentamos imaginar se moraríamos naquele lugar. Aqui, a todo momento comentamos como seria bom morar aqui, mas aí lembramos das histórias que nos contaram sobre os terremotos, os edifícios balançando, os fios elétricos arrebentando, o risco de tsunami e aí resolvemos deixar essa história para lá e passearmos mais um pouco.



domingo, 12 de outubro de 2014

Atualização: 3 berinjelas!

E tem mais uma bem pequenininha, à direita

Visão geral das plantas: comestíveis e ornamentais misturadas

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Colheita de curcuma

Ano passado encontrei curcuma na Feira de Orgânicos do Parque da Água Branca. Nunca tinha experimentado e fiquei curiosa quando li o post da Neide no Come-se. Só que comprei e acabei não usando, deixei na fruteira, esperando. Quando fui ver, um dos gominhos tinha brotado, assim como um pouco de gengibre que também estava lá, esperando para ser usado. Assim, resolvi plantá-los e agora, mais ou menos seis meses depois, o resultado. As folhas das duas plantas amarelaram e secaram. A minha curcuma não soltou flores como a que aparece no link, uma pena, mas a planta ficou grande, quase da minha altura, com folhas largas e verdinhas, bem bonita.

O interessante é que a curcuma (à direita na foto), plantada em vaso, rendeu mais que o gengibre (o tiquinho separado à esquerda), plantado no canteiro do prédio. Vai entender... Da próxima vez vou plantar os dois em vasos para ver a diferença.
 

Bem lavadas e com a água aproveitada para molhar outras plantas :)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Flores, flores


Flores, flores

Adoro flores, especialmente orquídeas, e estas orquídeas-sapatinho foram especialmente generosas este ano. Muitas flores, uma confusão de flores. O interessante é que quase todas elas têm um "filhotinho", um botão. Ainda não sei se eles vão abrir e mostrar outra flor, mas já está interessante assim mesmo.

Detalhe do "filhotinho"

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Colheita

Hoje resolvi dar um trato no canteiro do prédio. Tirei um milhão de trevinhos, para que as verduras pudessem respirar um pouco melhor. Os tomateiros sofreram um pouco, estão grandes mas não estão tão bonitos, caiu até um galho da árvore da rua em cima deles, quebrando dois, mas os demais estão resistindo. No momento, os pimentões, cujas plantas estão pequenas ainda, já estão soltando flores, espero que os frutos apareçam. O manjericão, da segunda geração (ou seja, plantado já com as sementes do próprio manjericão do prédio), já está mais bonito, parece que está vencendo os bichinhos. Salsinha, rúcula e couve indo bem, apesar de terem sido plantadas muito perto, erro de principiante mesmo. O gengibre está lá, mas cavei um pouco e vi que as raízes não estão prontas para a colheita.
O engraçado é que esses são os "segundos" tomates a amadurecer. Os primeiros foram comidos por um sabiázinho de dois aninhos que, segundo o avô, queria comer todos, até os verdes :) Sabe das coisas esse menino!

Tomates cerejas, manjericão, rúcula, couve e salsinha

domingo, 22 de junho de 2014

Gola nova!

Fiz uma gola nova, com a receita da gola Elis. Aproveitei o ensejo e traduzi a receita para o português. A receita é bem simples, o "pulo do gato" é o ponto alongado trançado (indian cross stitch, em inglês). No texto da receita tem o link para um vídeo explicativo.

A receita está disponível aqui:

E esta é a gola nova, aproveitando a bandeira do Brasil do salão na frente do meu prédio :)


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Só no sapatinho

Esses sapatinhos de dormir estão prontos para fazer parte dos kits que a Veralu está montando para mandar para um asilo.
Fiz com o propósito de usar os restinhos e os novelos perdidos por aqui. Usei fio de bebê duplo e agulha número 5. A receita é super simples e pode ser encontrada em http://ravel.me/lele/sdqscv2

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Cachepô

Eu tinha um vaso com uma planta bacaninha e um móvel com espaço para recebê-lo, mas esse vaso não cabia em nenhum dos dois (!) cachepôs que eu tenho...
Eu poderia ter saído e comprado um cachepô novo, mas para que, se eu tinha um fio piniquento e uma agulha de crochê? Foi só pesquisar no Ravelry.com e eu achei esta receita. Pronto, um tempinho depois e lá está o vaso em cima do móvel :)


quarta-feira, 2 de abril de 2014

A vida (re)nasce

Eu nunca me canso de me maravilhar com a capacidade da natureza se multiplicar e renascer!

Essas mudinhas de pimentão são guerreiras! Eu comprei pimentão orgânico e esqueci na geladeira. Um belo dia resolvi congelá-los para usar mais tarde. Cortei tudo em tirinhas e fiquei com um monte de sementinhas. Pensei: "será que depois de duas semanas na geladeira elas ainda brotam". Resposta: brotam :)


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Um xale azul

Acabei colocando a foto do xale no Facebook e esquecendo de colocar aqui. O xale Diamantina foi feito seguindo a receita da Grace (http://www.astramasdemilady.com/2014/01/ano-novo-receita-nova.html), em um Tricotando Junto (TJ) muito bacana. Final de ano é sempre complicado e eu só consegui terminar meu xale em janeiro, quando as coisas estavam mais tranquilas. Uma curiosidade é que esse fio (Anne, da Círculo) eu adquiri numa troca com a Liane, de Porto Alegre. Ou seja, não fui eu que escolhi a cor, mas adorei o tom de azul, acho que deu uma certa alegria ao modelo. 

Adorei os padrões geométricos!